terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Intoxicação Alimentar em Animais de Estimação

As festas de final de ano estão chegando, os abusos no consumo de comidas e bebidas costumam ser recorrentes e uma preocupação se renova: as ofertas inadequadas de alimentos aos animais de estimação que, no afã de agradar, podem gerar sérios danos à saúde deles.  


Pouco lembrada nessas ocasiões, a intoxicação alimentar é um distúrbio gastrointestinal que pode levar o pet à apatia, prostração, vômitos e diarreias. Como consequências, o animal apresenta desidratação e perda de eletrólitos séricos (ou componentes no sangue, essenciais para o equilíbrio do organismo).





Meu pet está vomitando. E agora?
Diante deste quadro, torna-se imprescindível a rápida procura por um médico veterinário. Ele irá fazer o devido diagnóstico, receitar as medicações apropriadas e, eventualmente, internar o bichinho. Vale ressaltar que os filhotes e os animais idosos são, em geral, os mais sensíveis aos efeitos da intoxicação alimentar. 


Alguns alimentos devem ser fortemente evitados, visando protegê-los de distúrbios alimentares pontuais (como uma intoxicação), problemas renais e hepáticos. Exemplos:

  • Chocolate
  • Alho
  • Cebola
  • Uva
  • Abacate
  • Pão

Por fim, uma recomendação óbvia, porém mais do que pertinente: 
Alimente o seu cão e/ou gato com produtos específicos para este fim. 
O sistema gastrointestinal deles agradece.

Dra. Renata Marujo - Médica Veterinária da Animal Place
Cirurgia Geral e Anestesia em cães e gatos
CRMV-SP 30.589

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Transporte seguro de animais de estimação



Tema geralmente negligenciado pelos proprietários de (e aspirantes a possuírem) animais de estimação, a Animal Place “toca na ferida”, buscando contribuir com a disseminação do transporte seguro de Pets, não importando a distância ou o meio de condução. Assim, tomamos a liberdade de prover algumas dicas e orientações importantes, com foco no deslocamento de cães e gatos:


Carros de passeio
Em linhas gerais – no caso de animais de pequeno porte – orientamos a acomodação em pequenas cadeiras fixadas no banco traseiro do veículo e eles devidamente afivelados ao cinto de segurança. Já para os animais de médio e grande porte, existem fixadores que são presos à coleira e fixados no cinto de segurança. Pode-se, ainda, utilizar caixas de polietileno (Kennel), também presas ao cinto de segurança.


De qualquer forma, é FUNDAMENTAL que os animais JAMAIS sejam transportados de maneira solta no automóvel, o que poderá ocasionar acidentes e danos físicos (muitas vezes irreversíveis) aos bichinhos.
Dica: sempre que possível, utilize o ar condicionado do veículo, com o objetivo de evitar riscos de hipertermia ou, mais popularmente conhecido, o aumento da temperatura  corpórea. Vale principalmente para cães braquicefálicos (de focinho curto).

Ônibus 
É obrigatória a apresentação da carteira de vacinação e do atestado de saúde (com antecedência máxima de 7 dias), expedidos por um veterinário. Em alguns estados é exigida a GTA (guia de transporte animal), também assinada por um veterinário ou emitida pelo Ministério da Agricultura. O animal poderá ser transportado junto ao passageiro, acondicionado em um Kennel e posicionado em um espaço debaixo do banco.

Avião
No transporte aéreo doméstico as exigências são as mesmas, excetuando-se o equipamento para a acomodação, que deverá ser de caixa plástica rígida – em consonância com as especificações técnicas do setor – e que possua dimensões adequadas para um giro de 360º.   
Eventualmente poderão ser transportados em Kennel, desde que não ultrapasse o limite de 10 kg para o animal e dimensões da caixa de 36 cm de comprimento, 30 cm de largura e 25 cm de altura. Além disso, o equipamento deverá ser acondicionado embaixo da poltrona durante o percurso. No caso de animais acomodados no porão, o peso total não deve ultrapassar 40 kg.

Cães guias – independente do porte – poderão ser transportados em cabines, sem a necessidade do uso de focinheira, nem tampouco de caixa de transporte.  A sua condução não deve ser cobrada.
Podem existir ainda restrições a animais braquiocefálicos, prenhes ou no cio. Esclareça as possíveis ressalvas junto à companhia área.

Já em vôos internacionais – além da carteira de vacinação, atestado de saúde e GTI (guia de transporte Internacional, expedida pelo MA) – alguns países exigem a microchipagem com padrão de leitura internacional (nós utilizamos o da Abrachip). Exame de sangue para sorologia de raiva. No atestado de saúde, deverá estar expressa a confirmação de que o animal está livre de miíases e de ectoparasitas (carrapatos e pulgas). 

As demais exigências de acomodação seguem o mesmo padrão dos vôos domésticos. Não será permitida a sedação de animais antes do vôo, conforme oficio 154/02 do Ministério da Agricultura e Abastecimento. A solicitação de transporte somente poderá ser efetuada, no máximo, 24 horas antes da decolagem. O embarque não é confirmado de imediato, pois existe uma limitação do numero de animais por vôo, dependendo da  aeronave.

Legislação
É expressamente proibido e considerado crime ambiental o transporte ilegal de animais silvestres sem a autorização do Ibama.
                                  
BOA VIAGEM !

Dr. Jorge P. de Morais
Médico Veterinário Especializado em Cirurgia Ortopédica
CRMV-SP 6168


terça-feira, 29 de setembro de 2015

A importância das Vacinas


Cumprir as recomendações e os prazos das vacinas são requisitos fundamentais para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos animais de estimação e, de quebra, reduzir os riscos de transmissão de doenças potencialmente perigosas aos seres humanos.


Vacinas para os cães...

O programa de vacinação deve ser iniciado já a partir de 45 dias de vida do animal, com reforços mensais – por três ou quatro meses, dependendo do protocolo –, e seguidos por manutenções anuais. 



V10
Protege contra cinomose, parvovirose, leptospirose, parainfluenza, hepatite infecciosa e coronavirose. Tais enfermidades podem causar diarreia, vômito, perda de apetite e, em casos extremos, óbito. Acometem adultos e filhotes, e podem ser adquiridas por meio de contatos com outros cães, fezes, urina ou secreções de outros animais. 

Anti-Rábica
Previne contra a raiva, doença essencialmente fatal e que pode ser transmitida aos humanos.

Bronchi Shield (ou Pneumodog)
Resguarda contra a traqueobronquite infecciosa canina (a “gripe dos cães”), doença que acomete principalmente cães que frequentam parques, hotéis, feiras e exposições.

Giardíase
A vacinação contra a giardíase canina é indicada como auxiliar na prevenção da doença. Causada pelo protozoário Giardia (fonte de diarreia e vômito), também pode ser transmitida aos seres humanos. 




Vacinas para gatos...

A vacinação já deve ser iniciada no animal ainda filhote (à partir de 60 dias), com aplicações mensais por três meses e reforços anuais.




Anti-Rábica
Protege contra a raiva, potencialmente fatal e que também pode ser transmitida aos humanos.

Quíntupla (V5)
Indicada para a prevenção das doenças causadas pelo vírus da rinotraqueíte, calicivirose e chlamydia psittaci – causadoras de infecções respiratórias e oftálmicas –, e panleucopenia, fonte de enfermidades como diarreia, alterações neurológicas e leucemia felina (um dos vírus da AIDs felina).

Importante: mesmo gatos habitantes de apartamentos (e que não tenham contatos com outros animais) devem receber as vacinas de acordo com o calendário ou com as orientações de um médico veterinário.


Conscientização


Estar ciente da importância do tema e da responsabilidade em cumprir as recomendações dos médicos veterinários, permite uma vida mais saudável ao animal e diminui as chances de causar danos aos seres humanos, provenientes de doenças transmissíveis.   

Portanto, esteja sempre em dia com o calendário de vacinações do seu bichinho de estimação.

Dúvidas, consulte-nos.


Dra. Paula Cordovani
Médica Veterinária da equipe Animal Place
CRMV-SP 19.971

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Um olhar sobre os animais de estimação não-convencionais

Domesticação de animais é uma prática milenar, resultado da íntima relação entre o ser humano e espécies que, de alguma maneira, poderiam lhe trazer algum benefício para sua sobrevivência. Dentre muitos exemplos, podemos citar os cães, que o ajudava na proteção e na caça, e os cavalos, que o auxiliava em transportes e em guerras. 
Atualmente, possuir um animal de estimação pode representar apenas mais uma alternativa emocional para quem não pode (ou não quer) ter filhos. Muitas vezes há uma exclusiva motivação terapêutica, já que sabemos que o contato com os animais tem a potencialidade de nos proporcionar um intenso bem-estar. 

Animais silvestres e exóticos...
Em especial na Europa e na América do Norte, a criação doméstica de animais silvestres e exóticos – bem como a sua reprodução em cativeiro e a sua comercialização – são permitidas por lei, havendo, portanto, um relevante nicho de mercado tanto para os criadores como para as ciências relacionadas (como a biologia e a medicina veterinária). 

No Brasil, a burocracia legal ainda impede o desenvolvimento mais ativo deste segmento, de qualquer forma, animais isentos de documento de origem são cada vez mais adotados pelos lares brasileiros. São exemplos: calopsitas, periquitos australianos, chinchilas, porquinhos da índia, hamsters e coelhos. 

Importante destacar que os aspirantes à tutores de animais de estimação não-convencionais devem procurar um veterinário especializado neste segmento, visando conhecer as diferentes espécies e as suas respectivas particularidades para, posteriormente, refletir com muita frieza se terá condições e disposição suficientes para manter a criação em boas condições. 

À título de exemplo, animais carnívoros como serpentes, corujas e gaviões necessitam ingerir, regularmente, presas inteiras como camundongos ou ratos criados em biotério. Este ato, por si só, poderia ser um impeditivo às capacidades técnicas, operacionais, financeiras e psicológicas de potenciais candidatos à tutores desses tipos de animais. 

Em um âmbito digamos...menos selvagem, outro exemplo interessante é o de muitas pessoas presentearem os seus filhos com coelhos domésticos sem conhecer, na profundidade necessária, as exigências, o perfil e o comportamento desta espécie (muitos não toleram colo, dão coices e se atiram no chão para escapar da contenção das pessoas...) e o seu provável impacto na relação com a criança. 

Além disso, a maioria dos criadores orienta erroneamente o manejo alimentar desses animais que são, essencialmente, herbívoros e necessitam de um alto teor de fibras. Todo cuidado é pouco! 

Em resumo, nos dias de hoje, é plenamente possível comprar ou adotar com segurança animais silvestres ou exóticos desde que, como no caso dos animais de estimação convencionais, este processo venha acompanhado de muita pesquisa, orientação, disposição, auto-conhecimento e cumplicidade da família, garantindo uma  singular experiência para todos os envolvidos e evitando maus tratos, abandono e sofrimento do animal. 

Dra. Erika Fruhvald
Médica Veterinária Especializada em Animais Exóticos e Silvestres

CRMV-SP 27.116

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Raças de Cães para Crianças



Antes de tudo e, por mais que pareça óbvio, é importante ressaltar que animal de estimação não é brinquedo.
São seres inteligentes e sensíveis, e que merecem toda a atenção e carinho. 
Além disso, devemos ter em mente que se trata de um novo membro da família e com uma expectativa de vida que gira em torno de 15 anos. 
Muitos ainda tem dúvidas sobre as raças de cães mais adequadas para conviver com crianças. Vários fatores devem ser levados em consideração:
  • Idade da criança
  • Espaço físico disponível
  • Condição sócio-econômica
  • Disponibilidade para acompanhar e supervisionar essa relação
  • Histórico do temperamento do animal

Do ponto de vista educacional, o convívio com animais de estimação proporciona às crianças um senso mais apurado de respeito à natureza, amizade e lealdade, caridade, solidariedade, entendimento das suas limitações, responsabilidade no trato e cuidados com o pet, estímulo às brincadeiras, o “amar independente”, dentro outros benefícios. 

Algumas sugestões de raças para crianças de até 10 anos de idade:
  • Pug
  • Buldog francês
  • Ilhasa apso
  • Shi-tzu
  • Maltes 
  • Beagle


Para crianças acima de 10 anos, raças de maior porte e com comportamentos hiperativos já são mais aceitáveis. Dentre elas, destacam-se o Golden Retriever, o Labrador, o Border Colie e o Boxer.

Menção honrosa também para o velho e bom “Vira-Lata”, que é tão inteligente e saudável quanto os cães de raça (além da sua reconhecida lealdade...). Em geral, ele convive muito bem com crianças de todas as idades. 

De qualquer forma, é importante ressaltar que o processo de escolha de um cão para se relacionar com crianças ou pré-adolescentes requer muita paciência, pesquisa e disposição para cuidar adequadamente do animal. 

A adoção é sempre um ótimo caminho e nunca é demais consultar especialistas em comportamento animal para que o risco da iniciativa seja minimizado e todos colham excelentes benefícios dessa relação. 

Dr. Jorge P. de Morais 
Médico Veterinário Especializado em Cirurgia Ortopédica

CRMV-SP 6168

terça-feira, 17 de março de 2015

Adestramento

Em linhas gerais, o adestramento é uma sistemática de treinamentos que visa obter o controle do comportamento do animal, e pode ser aplicado em cães, gatos e outros animais, como cavalos e aves. 

Abaixo algumas das mais frequentes dúvidas dos proprietários de cães sobre o tema:

Afinal, qual é a finalidade do adestramento?

O objetivo principal do adestramento é proporcionar um relacionamento harmonioso entre o cão, os membros da família, demais pessoas e outros animais.

A partir de qual idade é recomendado iniciar o adestramento?

O ideal é que seja assim que ele chegar ao novo lar. Tão importante quanto o adestramento em si, é o imediato processo de socialização com todas as pessoas que interagem com os membros da casa, outros animais, objetos, lugares, etc. Desta forma, a tendência é que o cão cresça de forma mais equilibrada e tranquila em seu habitat.

Tenho um cão adulto. Ele ainda pode ser adestrado?

Não passa de mito a afirmação de que cães mais velhos não conseguem aprender. Eles podem ser adestrados sim.

Existe alguma raça que não pode ser adestrada?

 Não. Todos os cães podem ser adestrados, sejam eles de raça pura ou mestiços.

Os cães sofrem de alguma maneira durante o adestramento?

Com o avanço dos estudos científicos relacionados ao comportamento canino, surgiram métodos devidamente comprovados e que permitem adestrar os cães sem utilizar qualquer estimulo aversivo durante todo o processo. Assim, o animal aprende de maneira tranquila e prazerosa.

Durante o adestramento, o cão obedecerá apenas ao adestrador?

Não. No adestramento positivo, as aulas são realizadas com a presença e a participação dos tutores do cão.  Deste modo, o proprietário aprende a lidar com seu cão e manter tudo que foi ensinado, sem o auxílio do adestrador.

Colaborou com o artigo, Luciano Gasparo, do site www.amigoadestrador.com.br, telefone (11) 98904-6909

Animal Place: sempre preocupada com a saúde e o bem-estar dos animais, e a satisfação dos seus donos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

E da série “Preservando os Pássaros”


Equivoca-se quem pensa que somente os seres humanos sofrem com o depósito de lixo a céu aberto que se tornou muitas de nossas ruas e avenidas. Muitos animais e, em especial os pássaros, sofrem também!


Mas talvez o item descartado mais perigoso para a espécie seja o famigerado chiclete.

Nada contra o produto, mas contra o seu descarte sem o devido cuidado.

Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor da fruta, muito pássaros comem restos de chicletes deixados, de forma irresponsável, totalmente acessível em vias públicas. Ao sentirem o produto grudando em seu bico, tentam – desesperados – retirá-los com os pés. Como, em geral, não obtém êxito, acontece o pior: acabam sufocados.

Seria desnecessário um pedido tão óbvio para aqueles que entendem, minimamente, o significado de cidadão civilizado, mas não custa repetir para os menos atentos:

Ao consumir um chiclete, por favor, embrulhe-o num pedaço de papel e jogue-o no lixo devidamente fechado.

Simples assim!

E os pássaros agradecem!

Equipe Animal Place, sempre preocupada com o respeito e com os bons tratos aos animais, sejam eles de estimação ou não.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Tosse dos Canis

Já ouviu falar em Tosse dos Canis?

Nunca?

A Tosse dos Canis é uma doença infecciosa respiratória bastante comum em cães de todas as raças e idades, sendo particularmente perigosa para filhotes e animais idosos. Ela ocorre, principalmente, pela associação de uma bactéria (Bordetella) e de um  vírus (Parainfluenza). Tem maior ocorrência em períodos de queda da temperatura ambiente.

Como se dá a sua transmissão?

De um animal para o outro, por meio da tosse, do espirro ou da própria respiração. Portanto, é altamente contagiosa.

Principais sintomas:

Tosse constante e intermitente – áspera e seca – corrimento nasal e/ou ocular, náuseas, febre e falta de apetite.

Perigo:

Na falta de um tratamento adequado – especialmente em animais mais sensíveis à broncopneumonia – pode evoluir para um quadro irreversível (fatal).

Prevenção:

O ideal é a aplicação de vacinas. Existem dois tipos delas: uma intranasal e outra injetável. A primeira, no entanto, é comumente indicada por ser mais eficiente, em função do seu efeito mais rápido e da redução substancial das chances de contaminação que ela proporciona.

Alerta máximo

Agora que você está a par do assunto, de suas causas e formas de contágio, sinais e riscos envolvidos, e a da importância da prevenção, não permita que o seu animalzinho de estimação seja mais uma vítima da temida Tosse dos Canis. Ele depende muito da sua atenção…

Quer mais informações e/ou orientações?

Entre em contato conosco. Temos a estrutura e a equipe preparadas tanto no processo de prevenção como no completo tratamento dos pacientes da referida enfermidade.

Será um prazer lhe servir.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sexo das Aves


Você sabe o sexo do seu Papagaio?

Não?

Normal.

A forma mais adequada de descobri-lo é por meio de um teste de DNA.


Muitas espécies de pássaros não possuem diferenças externas das formas sexuais (o chamado dimorfismo sexual), dentre elas estão: canários, curiós, sabiás, calopsitas, periquitos, tucanos, pombos, papagaios, avestruz e ema.

Pode parecer irrelevante tal descoberta, mas é inegável que rola uma pitada de frustração no proprietário do animal (e nos seus familiares) ao não estar ciente do gênero do seu pássaro. Como na relação com cães e gatos, aspectos emocionais não podem ser menosprezados ou desprezados. Muito pelo contrário.

O exame é bastante simples e acessível aos interessados:

É só adquirir um kit para a coleta prévia de amostras do animal e posterior envio a uma empresa especializada.

Mais informações e/ou orientações?

Consulte a nossa equipe.

Temos profissionais capacitados em pássaros e animais silvestres, e que podem ajudá-lo nesta deliciosa descoberta.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Obesidade em Felinos

Sendo um animal carnívoro, o gato precisa ingerir altos níveis de proteína, baixos níveis de gordura e uma mínima quantidade de carboidratos. A maioria das dietas secas possui níveis mais altos de carboidratos, quando confrontadas com as rações em latas. Considerando que o excesso de tais biomoléculas é transformado em gordura, a escolha adequada da ração para felinos é fundamental.

A obesidade está intimamente relacionada ao equilíbrio entre a aquisição de energia e o seu gasto. Dentre os fatores que contribuem para a obesidade em gatos, destacamos a oferta exagerada das porções de alimentos e a inatividade do animal, consequência da ausência de uma rotina de passeios e de atividades físicas. Ambos os fatores mencionados estão longe do comportamento natural dos felinos. O proprietário do animal deve ter consciência de tal fenômeno e de sua responsabilidade sobre os diversos riscos envolvidos:

- Dispnéia (dificuldade de respirar);
- Doenças cardiovasculares;
- Hipertensão;
- Diabetes melito;
- Dermatites não alérgicas;
- Problemas musculoesqueléticos;
- Aumentar o risco da anestesia e cirurgia;
- Reduzir o ganho reprodutivo;
- Predispor à lipidose hepática (acúmulo de gordura no fígado);
- Criar intolerância ao calor;
- Diminuir a resistência às doenças infecciosas;
- Possibilidade dobrada de morrerem na meia-idade (6-12 anos), quando comparados aos gatos não obesos;
- Reduzir a qualidade e a expectativa de vida do animal.



A obesidade em felinos, portanto, deve ser interpretada e tratada como uma enfermidade. Assim, é imperativo proceder algumas mudanças no habito do gato, baseadas nas orientações de um profissional especializado. Ele indicará os procedimentos necessários para a redução do peso adicional, a quantidade recomendada de alimentos, o tipo adequado de ração, o manejo apropriado do ambiente e da rotina do animal, dentre outros fatores.



A Animal Place possui uma estrutura completa e uma equipe especializada para cuidados de felinos. Mais informações, dúvidas, comentários e/ou sugestões, entre em contato conosco.


Dra. Paula Cordovani
Médica Veterinária Especializada em Felinos
CRMV-SP 19.971

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Cuidando do seu melhor amigo no verão…

Quem pensa que somente nós devemos tomar certas precauções durante o verão está equivocado…
Os animais de estimação também requerem alguns cuidados na estação mais quente do ano:

Importante o uso de parasiticidas para evitar o descontrole na incidência de pulgas e carrapatos;
Atualize as vacinas! Aumenta muito a ocorrência de doenças infecciosas nesta época do ano;
Mantenha sempre o seu animal bem hidratado, com banhos regulares, tosas e escovações;
Evite passeios em horários mais quentes do dia;
Use protetor solar para cães e gatos em áreas despigmentadas;
Disponibilize sempre água fresca e limpa ao seu pet.
Dúvidas e/ou mais esclarecimentos, escreva-nos!

Teremos um prazer enorme em contribuir para que os nossos adoráveis bichinhos sempre se mantenham com boa saúde e bem-estar.