sábado, 28 de fevereiro de 2015

Tosse dos Canis

Já ouviu falar em Tosse dos Canis?

Nunca?

A Tosse dos Canis é uma doença infecciosa respiratória bastante comum em cães de todas as raças e idades, sendo particularmente perigosa para filhotes e animais idosos. Ela ocorre, principalmente, pela associação de uma bactéria (Bordetella) e de um  vírus (Parainfluenza). Tem maior ocorrência em períodos de queda da temperatura ambiente.

Como se dá a sua transmissão?

De um animal para o outro, por meio da tosse, do espirro ou da própria respiração. Portanto, é altamente contagiosa.

Principais sintomas:

Tosse constante e intermitente – áspera e seca – corrimento nasal e/ou ocular, náuseas, febre e falta de apetite.

Perigo:

Na falta de um tratamento adequado – especialmente em animais mais sensíveis à broncopneumonia – pode evoluir para um quadro irreversível (fatal).

Prevenção:

O ideal é a aplicação de vacinas. Existem dois tipos delas: uma intranasal e outra injetável. A primeira, no entanto, é comumente indicada por ser mais eficiente, em função do seu efeito mais rápido e da redução substancial das chances de contaminação que ela proporciona.

Alerta máximo

Agora que você está a par do assunto, de suas causas e formas de contágio, sinais e riscos envolvidos, e a da importância da prevenção, não permita que o seu animalzinho de estimação seja mais uma vítima da temida Tosse dos Canis. Ele depende muito da sua atenção…

Quer mais informações e/ou orientações?

Entre em contato conosco. Temos a estrutura e a equipe preparadas tanto no processo de prevenção como no completo tratamento dos pacientes da referida enfermidade.

Será um prazer lhe servir.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sexo das Aves


Você sabe o sexo do seu Papagaio?

Não?

Normal.

A forma mais adequada de descobri-lo é por meio de um teste de DNA.


Muitas espécies de pássaros não possuem diferenças externas das formas sexuais (o chamado dimorfismo sexual), dentre elas estão: canários, curiós, sabiás, calopsitas, periquitos, tucanos, pombos, papagaios, avestruz e ema.

Pode parecer irrelevante tal descoberta, mas é inegável que rola uma pitada de frustração no proprietário do animal (e nos seus familiares) ao não estar ciente do gênero do seu pássaro. Como na relação com cães e gatos, aspectos emocionais não podem ser menosprezados ou desprezados. Muito pelo contrário.

O exame é bastante simples e acessível aos interessados:

É só adquirir um kit para a coleta prévia de amostras do animal e posterior envio a uma empresa especializada.

Mais informações e/ou orientações?

Consulte a nossa equipe.

Temos profissionais capacitados em pássaros e animais silvestres, e que podem ajudá-lo nesta deliciosa descoberta.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Obesidade em Felinos

Sendo um animal carnívoro, o gato precisa ingerir altos níveis de proteína, baixos níveis de gordura e uma mínima quantidade de carboidratos. A maioria das dietas secas possui níveis mais altos de carboidratos, quando confrontadas com as rações em latas. Considerando que o excesso de tais biomoléculas é transformado em gordura, a escolha adequada da ração para felinos é fundamental.

A obesidade está intimamente relacionada ao equilíbrio entre a aquisição de energia e o seu gasto. Dentre os fatores que contribuem para a obesidade em gatos, destacamos a oferta exagerada das porções de alimentos e a inatividade do animal, consequência da ausência de uma rotina de passeios e de atividades físicas. Ambos os fatores mencionados estão longe do comportamento natural dos felinos. O proprietário do animal deve ter consciência de tal fenômeno e de sua responsabilidade sobre os diversos riscos envolvidos:

- Dispnéia (dificuldade de respirar);
- Doenças cardiovasculares;
- Hipertensão;
- Diabetes melito;
- Dermatites não alérgicas;
- Problemas musculoesqueléticos;
- Aumentar o risco da anestesia e cirurgia;
- Reduzir o ganho reprodutivo;
- Predispor à lipidose hepática (acúmulo de gordura no fígado);
- Criar intolerância ao calor;
- Diminuir a resistência às doenças infecciosas;
- Possibilidade dobrada de morrerem na meia-idade (6-12 anos), quando comparados aos gatos não obesos;
- Reduzir a qualidade e a expectativa de vida do animal.



A obesidade em felinos, portanto, deve ser interpretada e tratada como uma enfermidade. Assim, é imperativo proceder algumas mudanças no habito do gato, baseadas nas orientações de um profissional especializado. Ele indicará os procedimentos necessários para a redução do peso adicional, a quantidade recomendada de alimentos, o tipo adequado de ração, o manejo apropriado do ambiente e da rotina do animal, dentre outros fatores.



A Animal Place possui uma estrutura completa e uma equipe especializada para cuidados de felinos. Mais informações, dúvidas, comentários e/ou sugestões, entre em contato conosco.


Dra. Paula Cordovani
Médica Veterinária Especializada em Felinos
CRMV-SP 19.971